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Todos mobilizados: é hora de aprovar a isenção de imposto até R$ 5 mil

Publicada em: 29/09/2025 13:50 -

Todos mobilizados: é hora de aprovar a isenção de imposto até R$ 5 mil

Nesta quarta-feira (1), Câmara vota projeto de reforma do Imposto de Renda; pressão popular é fundamental

Walter Campelo/Agência Brasil

Povo pede justiça tributária: é o momento de mobilização total

Nesta quarta-feira, 1º de outubro, a Câmara vota um projeto que pode transformar a vida de milhões de brasileiros: isenção total do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, desconto progressivo até R$ 7.350 e taxação de 10% sobre rendas a partir de R$ 600 mil por ano. Quem ganha pouco deixa de pagar. Quem ganha muito paga mais.

Em vídeo nas redes, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, e ministra da Secretaria das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, chamam a população para pressionar os deputados e garantir a aprovação da proposta. “A gente precisa da mobilização de vocês”, afirmou Lindbergh.

Gleisi reforçou a necessidade de ação conjunta: “Converse com o deputado que você elegeu, converse com os congressistas, vamos fazer mobilização de rede e garantir que esse projeto do presidente Lula seja aprovado na quarta-feira, sem emendas para beneficiar o andar de cima.”

 

Povo com mais dinheiro, super-ricos contribuindo

São 20 milhões de trabalhadores que deixarão de pagar imposto, aliviando quem mais precisa. Uma professora com salário de R$ 4.867,77, que hoje paga R$ 305,40 por mês, será totalmente isenta a partir de 2026. Isso significa quase R$ 4 mil de economia por ano, um 14º salário. Já uma enfermeira que ganha R$ 6.260 terá redução de quase R$ 2 mil no IR em um ano.

Para que isso aconteça, é preciso, como afirma Lula desde a campanha, “colocar o rico no imposto de renda”. Gleisi explica: “Isso será compensado por um grupo que ganha acima de 1 milhão e 200 mil reais e passará a pagar 10% do imposto. É uma questão de justiça tributária, de equilíbrio para o país”.

Hoje, o 1% mais rico concentra 63% da riqueza, enquanto metade da população fica com apenas 2%. O trabalho é taxado em 35,8%. O capital, em 17,7%. Essa conta nunca fechou. O projeto começa a corrigir essa distorção. Lula já disse: “não é normal um pobre ir ao supermercado e pagar o mesmo imposto que o presidente do [banco] BMG”.

 

Leia mais: 1º de outubro: dia de pressão popular

A sabotagem da oposição

Do outro lado, o PL tenta enganar o povo enquanto beneficia a elite de sempre. O líder do partido, Sóstenes Cavalcante, empurra um projeto demagógico: isenção até R$ 10 mil, sem dizer de onde saem os recursos. É a velha manobra de jogar uma bomba fiscal no colo do governo, desmontando a arrecadação, blindando os super-ricos e comprometendo o orçamento para saúde, educação e segurança.

Lindbergh ressalta que a taxação dos milionários é fundamental para que a proposta seja justa e tenha lastro. “Tem várias emendas, querendo dizer o seguinte: ‘tudo bem isenção, mas não pode cobrar dos mais ricos’. Só que uma coisa sustenta a outra!”

 

Leia mais: A pauta do povo avança: isenção do IR até R$ 5 mil será votada na Câmara

Mobilizar para vencer

Até quarta-feira (1), é hora de agir: ocupar redes sociais, organizar caminhadas, buzinaços, marcar presença, fazendo pressão em cima dos deputados para votarem essa pauta do povo. Pesquisa Datafolha mostra que 76% dos brasileiros defendem cobrar mais de quem ganha acima de R$ 50 mil por mês e 70% apoiam isenção para salários até R$ 5 mil.

Com a aprovação, o Brasil avançará rumo a um sistema tributário mais justo, capaz de aliviar a carga sobre quem vive de salário e aumentar a contribuição de quem acumula grandes fortunas. Como resumiu Éden Valadares, secretário de comunicação do PT, “é cobrar mais de apenas 140 mil barões para beneficiar mais de 20 milhões de peões”.

Leia mais: O novo Imposto de Renda: mais justiça tributária

Da Redação

 

 
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