Entenda por que Pablo Marçal foi preso em 2005 e condenado em 2010
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16/09/2024 10H37
O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, tem enfrentado questionamentos durante a campanha sobre sua condenação por furto qualificado. A seguir, confira os detalhes das investigações e as circunstâncias da prisão.
O caso remonta a 2005, quando a Polícia Federal (PF) lançou a Operação “Pegasus” para desmantelar uma rede de fraudes bancárias online que também afetou instituições financeiras.
Marçal já confirmou que foi detido por alguns dias na Superintendência da PF em 2005, quando tinha 18 anos. Em 2010, ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão pela Justiça Federal por furto qualificado.
Em 2018, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) revisou o caso e considerou a pena como prescrita.
Segundo as investigações, a organização criminosa era estruturada, e Marçal teria sido encarregado de coletar listas de e-mails que eram usadas para infectar os endereços com programas invasores, a fim de obter dados e senhas dos clientes bancários. Ele também era responsável pela manutenção dos computadores.
A denúncia aponta que a organização envolvia o envio de spams e a criação de páginas falsas de sites bancários para coletar informações das contas das vítimas. Com essas senhas e dados, eram feitas transferências eletrônicas ilegais, pagamentos de boletos e compras pela internet.
Embora Marçal alegue não ter consciência da natureza ilícita das atividades, os investigadores notam que suas declarações à polícia são incongruentes com a alegação de inocência que ele defende.
Marçal não responde à reportagem
O candidato não respondeu aos questionamentos do Valor até o fechamento desta reportagem, e o espaço para sua manifestação permanece aberto.
Em uma entrevista recente à “GloboNews”, Marçal revelou ter passado alguns dias na prisão e afirmou desconhecer o esquema criminoso, explicando que sua função era apenas realizar manutenção de computadores para um dos participantes da operação.
Marçal já confirmou que foi detido por alguns dias na Superintendência da PF em 2005, quando tinha 18 anos. Em 2010, ele foi condenado a quatro anos e cinco meses de prisão pela Justiça Federal por furto qualificado.
Em 2018, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) revisou o caso e considerou a pena como prescrita.
Segundo as investigações, a organização criminosa era estruturada, e Marçal teria sido encarregado de coletar listas de e-mails que eram usadas para infectar os endereços com programas invasores, a fim de obter dados e senhas dos clientes bancários. Ele também era responsável pela manutenção dos computadores.
A denúncia aponta que a organização envolvia o envio de spams e a criação de páginas falsas de sites bancários para coletar informações das contas das vítimas. Com essas senhas e dados, eram feitas transferências eletrônicas ilegais, pagamentos de boletos e compras pela internet.
Embora Marçal alegue não ter consciência da natureza ilícita das atividades, os investigadores notam que suas declarações à polícia são incongruentes com a alegação de inocência que ele defende.
Marçal não responde à reportagem
O candidato não respondeu aos questionamentos do Valor até o fechamento desta reportagem, e o espaço para sua manifestação permanece aberto.
Em uma entrevista recente à “GloboNews”, Marçal revelou ter passado alguns dias na prisão e afirmou desconhecer o esquema criminoso, explicando que sua função era apenas realizar manutenção de computadores para um dos participantes da operação.
Fonte: BPMoney
Por: Brenda Roberta
Categoria:Destaques