Reforma tributária trará crescimento robusto do PIB brasileiro, diz FMI
O Fundo Monetário Internacional (FMI) divulgou na última semana seu relatório anual sobre o Brasil. O estudo analisa a reforma tributária recém-aprovada e projeta um impacto significativo no crescimento econômico do país. Segundo a instituição, as novas regras podem aumentar o PIB brasileiro em 6% a 11%, durante a transição para o novo sistema, entre 2026 e 2033. Isso significa um acréscimo de 0,3 a 0,5 pontos percentuais por ano.
“Espera-se que a implementação da reforma do IVA [Imposto sobre Valor Agregado] aumente a produtividade, crie empregos formais e melhore a equidade do sistema tributário”, diz o documento, que também eleva a projeção para o PIB brasileiro em 2024, passando de 2% a 2,5%.
A análise do Fundo vai na direção oposta à visão rasa do mercado, que insiste em ser pessimista apesar dos resultados positivos do governo. Mais do que isso: reforça a certeza de que o Brasil está de volta ao rumo correto, crescendo de forma robusta e se posicionando para competir de forma mais eficiente em todo o mundo.
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Crescimento com justiça social
Além de catapultar o desenvolvimento econômico, a reforma tributária é uma ferramenta de promoção de justiça social. O novo modelo irá redistribuir a carga de impostos de forma mais equitativa, reduzindo o peso sobre as camadas mais vulneráveis da população.
Outro ponto de destaque é a criação do mecanismo de devolução de dinheiro, ou cashback, para as famílias inscritas no Cadastro Único (CadÚnico). Com este sistema, parte dos tributos será restituída às famílias de baixa renda, aumentando seu poder de compra e fomentando o consumo, o que, por sua vez, impulsiona a economia. Em seu estudo, aliás, o FMI sugere a ampliação do cashback (assim como a limitação das isenções).
Com a implementação da reforma tributária, o Brasil terá um dos sistemas de impostos mais modernos do mundo. A nova legislação simplifica leis complexas, estimula o crescimento econômico e promove uma sociedade mais justa e igualitária. Até o FMI concorda.
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Da Redação, com Valor Econômico