CLÁUDIA OLIVEIRA DEFENDE QUE MAIO SEJA O MÊS OFICIAL DE COMBATE À ENDOMETRIOSE NA BAHIA
A deputada Cláudia Oliveira (PSD)
protocolou projeto de lei na Assembleia Legislativa da Bahia que determina o
mês de maio como o mês oficial de combate à endometriose, a ser incluído no
calendário de atividades do estado. O PL prevê que, no mês em questão –
escolhido por conta do Dia Internacional da Luta contra Endometriose, celebrado
no dia 7 de maio – sejam realizadas diversas ações preventivas, terapêuticas e
de informação e conscientização a respeito da doença.
Entre as inúmeras ações indicadas na
matéria, estão os mutirões de prevenção, diagnóstico e tratamento da
endometriose; rodas de conversa com especialistas, simpósios, palestras e
encontros para debates em torno do assunto, abordando, inclusive, aspectos
psicológicos dos pacientes e divulgando informações e orientações necessárias à
população.
O Dia de Combate à Endometriose,
segundo o PL nº 25090/2023, deve ser prioridade nas
atividades das policlínicas regionais de saúde, com mutirões, atendimentos por
equipe multidisciplinar, acesso aos exames complementares e assistência
farmacêutica.
Na justificativa, Cláudia Oliveira
informou sobre a endometriose, doença inflamatória crônica que acomete uma a
cada dez mulheres no Brasil, que ocorre quando o tecido da camada interna do
útero começa a crescer fora dele. “Trata-se de uma doença séria, incapacitante,
que pode afetar a fertilidade da mulher, provocar severas cólicas, dores
abdominais e nas relações sexuais, dentre outros sintomas”, alertou.
A social-democrata citou a médica
ginecologista e fertileuta, Amanda Cútalo, segundo a qual a endometriose –
doença sub-diagnosticada no Brasil – tem potencial incapacitante, reduzindo a
qualidade de vida das suas portadoras e impactando o contexto socioeconômico no
qual elas estão inseridas. Na opinião da especialista, a conscientização sobre
a endometriose pode aumentar o diagnóstico da doença, tornar o tratamento mais
precoce e reduzir os impactos que a doença pode causar na vida pessoal e na
saúde reprodutiva da mulher.
“Diante disso, é inegável
que o Estado necessita agir com celeridade no que se refere à proteção da
mulher com endometriose, somando esforços com as demais entidades existentes em
prol do combate a essa doença tão severa”, reforçou a legisladora.