Mulheres do PT celebram prisão de mandantes do feminicídio político contra Marielle Franco

Mulheres do PT celebram prisão de mandantes do feminicídio político contra Marielle Franco

Petistas reforçaram confiança no trabalho do Ministério da Justiça e destacaram importância da memória da vereadora

Divulgação

Marielle Franco foi vítima de feminicídio político devido a sua defesa pelos direitos humanos e melhoria de vida para a população periférica do RJ

Ao contrário dos cinco anos de morosidade e desdém dos governos passados, de Michel Temer e Jair Bolsonaro, em 15 meses o governo do presidente Lula conseguiu elucidar quem foram os mandantes do maior crime político desde a redemocratização no Brasil, o feminicídio político cometido contra Marielle Franco (PSol-RJ). 

Lideranças femininas do PT comentaram o desfecho, por ora, do crime, que chocou o Brasil e o mundo. Para a secretária nacional de mulheres do partido, Anne Moura, “cobrar justiça por esse bárbaro crime que tirou a vereadora Marielle Franco de nós, é também defender a democracia. O combate à violência política de gênero é, principalmente, a garantia de permanência de mulheres que colocaram seus corpos a serviço da política para mudar nossa sociedade.”

Hoje é um grande dia para a família de Anielle Franco e para todas as mulheres brasileiras na luta pelo enfrentamento à violência política. Um lugar que é feito para que não estejamos presentes, mas nos pertence. Enorme passo a caminho da Justiça sobre o caso Marielle Franco”, disse a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves. 

O tempo evidenciou o compromisso do Ministério da Justiça e da Polícia Federal com a verdade, a justiça e o respeito à memória das famílias da vereadora carioca, e de seu motorista, Anderson Gomes. Fato que foi celebrado pela secretária de Mulheres da Câmara dos Deputados e coordenadora da Bancada Feminina, deputada Benedita da Silva (PT-RJ): “Quero reafirmar minha confiança no Ministério da Justiça do governo do presidente Lula que está empenhado em ver a punição de todos os responsáveis por este crime hediondo”.  

No X, a presidenta do PT, deputada federal Glesi Hoffmann (PT-PR), celebrou a prisão dos apontados pela PF como mentores intelectuais do assassinato, Domingos Brazão, atual conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Chiquinho Brazão, deputado federal do Rio de Janeiro, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe de Polícia Civil do Rio, e destacou o trabalho exitoso da Polícia Federal.

A coordenadora da bancada feminina do PT na Câmara dos Deputados, Jack Rocha (PT-ES), também no X, relembrou que, na época do crime, o Rio de Janeiro estava sob intervenção federal. “Além da prisão dos suspeitos de mandar matar Marielle Franco, é preciso responder: Quem mandou o chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro não deixar investigar o caso Marielle?”, questiona.

A integrante da Mesa Diretora, deputada Maria do Rosário (PT-RS), informou que “a Câmara analisará de acordo com procedimento definido, que assegura defesa, mas é impensável qualquer resultado que não seja vir a ratificar prisão do deputado Chiquinho Brazão e definir por perda do mandato. Na avaliação da parlamentar petista, “a prisão dos suspeitos de terem sido mandantes do assassinato de Marielle Franco é um marco na história do Brasil e na luta contra a violência política e a tentativa de silenciamento das vozes de coragem. Se acharam que matando Marielle conseguiriam parar a luta, se enganaram. Ela está mais viva do que nunca.

Adriana Accorsi (PT-GO), que é delegada da Polícia Civil de Goiás e deputada federal, também comentou a prisão dos irmãos Brazão e de Rivaldo Barbosa: “Parabenizo a Polícia Federal pela prisão dos acusados  pela execução brutal da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes. Um passo crucial para a justiça que tanto ansiamos, o assassinato de Marielle em março de 2018 chocou o Brasil e o mundo, uma ativista incansável pelos direitos humanos e das comunidades marginalizadas. A prisão dos suspeitos traz esperança de que a verdade seja finalmente revelada e que aqueles que cometeram esse crime sejam responsabilizados perante a lei.”

As deputadas Ana Pimentel (PT-MG), presidente da Comissão de Direitos da Mulher, e Reginete Bispo (PT-RS), integrante da Frente Feminista Antirracista, também se manifestaram nas redes.

Da Redação Elas por Elas 


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